quinta-feira, 31 de julho de 2008

SHOW DE LANÇAMENTO DO CD "EU VOU À LUTA' DE MARIETTI FIALHO



MARIETTI FIALHO LANÇA CD

A cantora Marietti Fialho, uma das vozes iluminadas da música negra do lado de cá do Oceano Atlântico, lança o seu primeiro disco solo em 18 anos de carreira, no dia 1o de Outubro, no Opinião, em Porto Alegre. “Este trabalho é a minha vida, foi o que ouvi da minha infância até hoje”. Assim, Marietti define “Eu vou à Luta”, que reúne músicas inéditas, com composições de Luiz Vagner, Chico Ferretti, Jorge Foques, Da Gama e Xiko Mestre, e duas músicas próprias, uma delas feita em parceria com o amado, Ton Matos. Em português e até ioruba, Marietti mistura elementos de samba, jazz, soul, funk dos anos 80 (que não tem a ver com o “pancadão” de hoje), hip-hop, maracatu, reggae e bossa nova. Resumindo: “Música Preta Brasileira”.

Selecionado pelo Fumproarte, “Eu vou à Luta” está sendo gravado no Estúdio Transcendental, em Porto Alegre, com arranjos e produção musical de Chico Ferretti. Acompanham Marietti os músicos Chico Ferretti (teclado), James Liberato (guitarra), César Audi (bateria) e Álvaro Luthi (baixo). Os convidados especiais são Amauri Iablonovski (sax), Sérgio Dias (trombone) e Anjinho do Trompete. Scratchs a cargo do DJ Anderson, percussão de Giovani Berti, Rafael Santos no violão e teclado, Rosa Franco e Da Gama nos violões. Completam o time as backing vocals Gabriela Ferretti e Claudia Quadros. Produção executiva de Elenice Zaltron. O show contará com as participações de Carla Pires e Mário Terra (Cia de Dança Brazil Estrangeiro) e Lisa Banthu (coreografias), como Mestre de Cerimônia o jornalista Manoel Soares
O QUÊ: Marietti Fialho lança CD “Eu vou à Luta”
QUANDO: 1o de outubro, 22h
ONDE: Opinião
QUANTO: R$ 12,00
INGRESSOS ANTECIPADOS: Livraria Bamboletras, Banca da República e Cia de Arte.
A partir de setembro, venda de kits com CD, camiseta e ingressos.
CHICO FERRETTI FALA SOBRE “EU VOU À LUTA”

“O conceito do Projeto é justamente a partir de um momento que acontece normalmente no final de uma gravação. Que é utilizar recursos digitais para aprimorar a qualidade do trabalho”. O que aconteceu foi, em suma, partir de um processo digital desde o início, o que garantiu uma economia considerável de tempo na confecção, e a partir daí, inserir o fator humano dentro deste contexto.
O ineditismo consiste em tratar digitalmente elementos musicais de raiz de procedência africana, tradições, samba de gafieira, e até pontos religiosos de umbanda, sem interferir na sua pureza original. Também é inédito em âmbito local a gravação e inserção de instrumentos on line, o que Frank Sinatra já havia feito há quase duas décadas atrás num contexto de primeiro mundo, o que, repetimos, ainda era inédito em âmbito local. Era né?”
Foto: Bruno Gomes
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